O trabalho desenvolvido com famílias é um tema complexo e atual, que envolve inúmeros aspectos dentre os quais as diferentes configurações familiares, a presença do Serviço Social no âmbito familiar é histórica. Os assistentes sociais são os únicos profissionais que têm a família como objeto privilegiado de intervenção durante toda sua trajetória histórica; ao contrário de outras profissões que a privilegiam em alguns momentos e, em outros, a tiram de cena.
O capitalismo e a globalização interferiram na dinâmica do processo familiar, modificando seu padrão tradicional de organização, alterando sua estrutura com inúmeras inovações sociais, morais e físicas. Na busca e conquista dos pais, de um lugar melhor na sociedade, a relação familiar torna-se cada dia mais frágil e superficial, provocando a transferência de responsabilidades para babás e a escola, criando um ambiente estranho e hostil para o crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes. Assegurar condições mínimas (renda, emprego, segurança, serviços públicos de qualidade) de sustentação das famílias é uma proposta válida a partir do momento em que pode deixar os custos menores para o Estado, com programas primando pela educação dos jovens, que são fontes geradoras de possibilidades futuras.
[...] Adolescente. New York: McGraw- Hill. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente Lei n º de 13/07/1990. TEIXEIRA, Paulo Eduardo. O outro lado da família brasileira. Campinas: Ed. [...]
[...] Referencial teórico Ao nascer, segundo a Psicanálise, a criança goza da posição de planta, de um pedaço de carne; está na posição de gozo, usufruindo as condições que lhe permitem a circunstância. Todo nasço não falante. Na origem do nosso aparelho psíquico há uma suposição delirante de nossas mães que nos acham maravilhosos, espertos, inteligentes, faladores, etc. Mais tarde aparecem juntos a lei e o desejo. Na medida em que aparece a lei, que dá o limite, a criança deixa de ser gozante e se coloca como desejante. E isso ocorre quando ela incorpora a condição da lei. [...]
[...] Objetivos Objetivo Geral Analisar os dados pesquisados, sobre a família e a criança, para a compreensão da dinâmica familiar no desenvolvimento das crianças e adolescentes, para dinamizar os programas e projetos com concepções de abordagens e intervenções mais otimizadas e abrangentes. Objetivos Específicos Analisar os dados da pesquisa para formulação de programas mais abrangentes e dinâmicos para intervenções intra-familiares; Planejar programas de acompanhamento com o intuito de elaborar ações visando à educação sócio-educativa dos membros familiares para a compreensão do caráter lúdico da criança; Avaliar a intervenção escolar e familiar no crescimento social, psicológico e emocional da criança na sua inclusão social; Planejar e coordenar políticas, programas e projetos para o desenvolvimento de ações sociais no fortalecimento da família e na construção do processo familiar participativo, abrangente e único. [...]
[...] Os pais fazem isso acontecer naturalmente, pois a criança não pode ter usufruto pleno, mas subjugar-se a uma série de princípios e é o pai que transmite, com sua função de se interpor a esse imediatismo. O que desperta o nosso desejo é o desejo materno. A tarefa das mães, mais que dar comida é inserir no simbólico. A partir do momento em que a mãe passa a investir na criança, as coisas podem se objetivar. Passa a ser mãe fálica, porque agora detém o objeto da falta. É preciso entrar uma terceira figura para acabar com a relação narcísica e incestuosa entre mãe e filho. [...]
[...] A Família no Século XXI. 2ª ed. Rio de Janeiro: Reproarte Erikson, E. (1976). Identidade, juventude e crise (2º edição). Rio de Janeiro: Zahar Steinberg, L. (1996). [...]
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