As primeiras associações feministas portuguesas foram criadas sob a dupla influência maçonaria e do movimento republicano e socialista no inicio do século XX.
E este o caso do grupo Portugués de Estudos femininas (1907) e sobretodo da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas (1909). O grupo mais importante era do corpo docente. Os seus objetivos eram “orientar, educar e instruir mediante os principios democraticos, a mulher portuguesa”.
Na decada de 1910, estas associações diversificaram-se e em 1914, durante a republica liberal, foi fundada a organização mais douradera, o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, sob o impulso de Adelaide Cabete, ginecologista e militante dos direitos das mulheres. As afiliadas pertenciam na mayoría à média e alta burguesia das cidades, e eram activas dentro do movimento republicano. Tinha relações estretas com o International Concil of Women. Entre os seus varios objetivos e reivindicações podemos citar:
• Coordinar de todas as associações portuguesas que se ocupam da mulher e da criança
• Estimular todos os esforços tendentes à dignificação e a emancipação da mulher
• Melhorar as condições materiais e morais da mulher (remuneração equitativa por ex)
Como outros movimentos deste tipo, o conselho evitou a utilização da palabra “feminismo”, proclamava o apoliticismo e pretendia englobar varios movimentos filantropicos.
[...] Era glorificada por desempeñar um papel importante no seio da familia. Não devemos esquecer que a familia era considerada com fonte da conservação e do desnvolvimento da raça” e fundamento de toda a orden publica”. Com efeito, o estado Novo mateve-se na ideia vehiculada pela igreja que a “natureza” pedispos as mulheres a ficarem em casa a fim de educar os seus filos e de se consagrarem as terefas domesticas. A ditadura militar implantada em 1926 não interditou a actividade dos movimentos de mulheres e abriu mesmo, por pouco que fosse a esfera politica a uma pequena elite de mulheres. [...]
[...] O numero de mulheres na Acção Catolica Portuguesa (ACP) foi sempre muito forte. Em 1960, a filiação feminina representava 76% dos membros das organizações ACP. O que implica que paralelamente as instituições oficiais, entre 1934 e o final dos anos 50 a ACP desenvolveu sua estructura propia de organizações femininas. As duas principais: * A Liga de Acção Catolica Feminina (LACF), subdividida em sectores socio professionais, organizava as mulheres casadas com mais de 25 anos ou com cursos superiores. * A Juventude Catolica Feminina (JCF) 2. [...]
[...] Mas a partir de 1944, o conselho revitalizou-se e alargou bastante a sua organização. Em particular com MARIA LAMAS. Retomaram-se então os contactos internacionais e criaram-se núcleos socio profissionais, visando aumentar a sua penetração social. Foi durante a exposição internacional de “livros escritos por mulheres” em 1947 que o governo decideu dissolver o conselho sobrevivente da republica. A imprensa catolica e governamental publicaram artigos denunciando o carácter oposicionista da organização e o mesmo como um “instrumento disfraçado da propaganda comunista”. [...]
[...] Com a cegada ao poder de Marcelo Caetano, a organização passou à paralisia sendo dissolvida apos o derrube do regime. Um ano mais tarde, en 1937 foi criado a Mocidade Portuguesa Feminina (MPF). A organização tinha que educar as jovens amor de Deus, da patria e da familia”. O objetivo principal era “formar mulheres cristas e portuguesas”. Dava fundamentos de “economia domestica”, regras de higiene, educação moral. Outro movimento de mulheres tem que ser evocado: o Movimento Nacional Femenino fundado em 1961 por Cecilia Supico Pinto, mulher de um ministro de Salazar. [...]
[...] Organizaram cursos de alfabitização, corte e costura. Durante a guerra mundial, coordenavam o envio de almentos para refugiados. Algumas afiliadas neste movimento coincidam com as do CNMP caso de Maria Lamas. Mas a influencia de militantes comunistas foi progresivamente visible, o que foi no contexto da guerra fria o pretexto ao seu encerramento pelo governo. Maria lamas participa una oposição democratica e seria varias vezes presa. Inicialmente pequeño, o numero de presas politicas cresceu, asociado com o partido comunista e as manifestações grevistas ou de protesto. [...]
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