Em primeiro lugar, há um vínculo entre a mídia, a sociedade e o esporte que nos não podemos ignorar. Hoje, as teorias sobre a comunicação de massa explicam que os espetáculos modernos necessitam de testemunhas para legitimar seus eventos. As testemunhas são o público.
Com efeito, o púbico, os ídolos, os fãs fazem parte da mesma dimensão, de um mesmo universo no qual ninguém pode existir sem o outro. Assim, a sociedade moderna é uma sociedade “midiatizada”.
É assim, a Copa do Mundo de futebol é um momento privilegiado para observar a importância do futebol no Brasil mas também como um instrumento para se identificar à comunidade. A Copa do Mundo é um momento forte onde a população brasileira, nas todas suas nuances, tem um “forte sentido de ser membro da comunidade”.
[...] O papel da mídia na “construção” das narrativas dos ídolos esportivos é muito importante. Como podemos o ver, o jogador Ronaldinho foi condicionado para ganhar a Copa do Mundo de 2002 pelo ambiente exterior sociedade e a imprensa esportiva). A mídia decidiu que este evento seria a desforra de Ronaldinho. O título do Globo sugeria o seguinte: “Somente o título Mundial fará as pessoas esquecerem de Em 2002, assistíamos ao renascimento mediático de Ronaldo. Porém, tinham mais duvidas sobre o herói do que em 1998. [...]
[...] Comunicação e Cultura : “construção”das narrativas dos ídolos esportivos e “construção” simbólica do futebol brasileiro Apresente com clareza as principais argumentações dos textos “Mídia, construção da derrota e o Mito do Herói”e “Mídia e Idolatria” e tendo como base os referidos textos discuta o papel da mídia na “construção”das narrativas dos ídolos esportivos. Ambos textos falam acerca da ascensão do mito de Ronaldinho. O primeiro texto fala mais do fenômeno midiatizado e mais particularmente, da dramatização pela mídia do personagem de Ronaldo. [...]
[...] Por conseguinte, Ronaldinho foi o centro das atenções durante todo o evento esportivo. A imprensa falava de um “fenômeno” e também de uma personalidade fora do comum dos mortais. A tensão foi comparável à preparação de um “coroamento” real. A imprensa não parou o enaltecer. Todas as esperanças do povo brasileiro foram focalizadas na pessoa de Ronaldinho. Ele estava pronto a ir até o sacrifício pessoal, em referencia aos mitos da Grécia Antiga. A imprensa explicou a derrota pela “pressão, ansiedade, a juventude”[4] do jogador. [...]
[...] Soares nega na sua tesa a existência de um estilo brasileiro de jogar futebol. No entanto, existe um estilo, observado pelos agentes do universo futebolístico. O estilo brasileiro privilegiaria o drible, o toque de bola, o improviso e a criatividade, por exemplo. Isso é chamado “futebol- arte”[10] e opõe-se a um “futebol-força”[11]praticado pelos clubes europeus, que privilegia a força física. De acordo com os autores, esses estilos determinados são “patrimônio cultural”[12] das nações. É uma especificidade cultural. Os autores acreditam que as duas tesas de Soares não são bens combinadas. [...]
[...] Assim, ele é entronizado de um povo orgulhoso de ele. O início da trajetória de Ronaldinho começou em 1998 e acabou com a conquista de 2002. Todo o tempo, tinha uma dialética entre o jogador, a sociedade e os jornais nacionais que contavam as suas ações. Apresente as principais argumentações do texto “Sociologia, História e romance na Construção da Identidade nacional Através do futebol”. Como podemos utilizar o livro de Mario Filho para entender a “construção” simbólica do futebol brasileiro? [...]
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