A cultura religiosa é algo que todos nós devemos ter, pois alimentar a alma e acalmar o espírito com mensagens de vida, fazendo de toda religião um bem imensurável ao equilíbrio mental, sendo uma filosofia de vida para seus seguidores.
Por religião entendemos que é um serviço ou culto à divindade, sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura ao criador. Por cultura religiosa temos algo como um sistema de idéias, conhecimentos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade ou grupo.
No que tange à religião o que precisamos destacar é o “sentimento consciente” ao passo que na cultura religiosa é importante vislumbrar a essência caracterizadora de “padrões de comportamento”. O que nos leva a imaginar que o religioso, de maneira segura, é um pesquisador, um questionador sincero. É um observador que busca se desvencilhar de preconceitos para dar vazão ao assim chamado “sentimento consciente”. Na cultura religiosa não se busca fugir de conceitos preconcebidos. Ao contrário existe a insistência tenaz numa implementação sistematizada de “padrões de comportamento”.
Fica mais claro quando se simula um pouco da história político-religiosa: imaginemos vários países e que em cada um deles exista apenas uma forma de cultuar alguma divindade. Qualquer maneira de reverenciar uma divindade diferente seria terminantemente proibida. Num caso assim é natural supor que à medida que as pessoas fossem nascendo estariam incorporadas à religiosidade local. Poderíamos chamar isso de religião? Não seria uma cultura imposta por “padrões de comportamento”?
Assim acontecia na Europa após a reforma protestante. Em cada país uma tendência religiosa dominou de tal forma o pensamento que, quem nascesse naquela nação, seria automaticamente um membro do seguimento cultural-religioso ali estabelecido. O luteranismo cresceu em qual nação? E a crença anglicana? E a primazia católica romana?
[...] A preocupação da Cultura Religiosa consiste em tratar o fenômeno de maneira interdisciplinar, como campo de conhecimento. Ao contrário da Catequese e da Teologia que se ocupam de dentro das respectivas confissões e religiões, a Cultura Religiosa olha o fenômeno externamente, como um dado a ser observado na medida do possível, compreendido. Para a Cultura Religiosa, o fenômeno religioso, e o próprio Cristianismo são estudados para ajudarem as pessoas a compreenderem seu mundo e o mundo dos outros. Além disso, cumpre o papel de explicitar os valores e princípios aceitos pela Universidade. [...]
[...] No judaísmo houve o surgimento de várias vertentes, como a Ortodoxa, a Conservadora e a Reformista. A Conservadora, apesar de tomar como sagradas as tradições judaicas, encerra uma ideologia que permite novas interpretações dos textos sagrados. Os seguidores da vertente Reformista submetem as tradições judaicas a reavaliações, de geração a geração. Os judaicos acreditam que um Messias surgirá em busca da redenção da espécie humana. A fé judaica concentra-se em um único Deus, que haveria criado o homem à sua própria imagem e semelhança. [...]
[...] Natural trata da "investigação filosófica a cerca de Deus, notavelmente a forma como os filósofos gregos clássicos buscavam um arché ou princípio para as coisas. A T. Civil diz respeito a forma, métodos, deidades, etc., que devem ser adoradas, bem como onde os sacerdotes se vinculam. Estas colocações foram dadas por Agostinho. Por sua vez, o filósofo Aristóteles chamava de Teologia a "ciência primeira", ou seja, a metafísica (que trata das coisas além da física). Atistóteles tinha a idéia clara de "iluminação da verdade" ou de "estudo ou conhecimento da verdade", através da luz da razão. [...]
[...] Mas como há outros fatores além dos aspectos liberdade-humana e vontade de Deus, devemos pensar a Teologia como uma ciência antropológica da expressão cultural e religiosa humana. Ainda que entendamos que os termos “antropológicos”, "cultural" e "humano" sejam homônimos, e que a condição desta expressão é, evidentemente humana, nem sempre a relação com o sagrado parece ter sido racional. Por conseguinte, nos parece sensato nos relacionarmos com a ciência antropológica da religião como sendo profundamente cultural, e como o homem tem buscado, no passar dos tempos, respostas para suas perguntas referentes a origem e destino Teologia x Ciências Ainda que haja defensores que vêem a Teologia como uma "ciência do espírito", como o neo-kantiano Wilhelm Dilthey e o alemão Ernst Troeltsch, não devemos interpretar a expressão "ciência" naquele critério de "conhecimento científico", mas, talvez, no seu sentido de "estar ciente ou seja, o sentido lato da palavra ciência, de ter conhecimento a cerca do espírito. [...]
[...] Cultura religiosa Sumário 1. INTRODUÇÃO 1. Cultura religiosa 2. A realidade 2. AS RELIGIÕES E AS CULTURAS 1. O Cristianismo 2. Budismo 3. Hinduísmo 4. Islamismo 5. Judaísmo 6. Taoísmo 7. [...]
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