O Riso, Livro o Riso, Bergson
Detendo-se especialmente no topico II do Capitulo I, como você caracterizaria a compreensão de Bergson acerca do 'riso'?
Que é o riso?
Bergson estabelece uma tese no § II do capitulo I, que a vida é um constante movimento e este movimento é fluido e contínuo. O que está se movendo de forma suave e contínua não nos faz rir, porque é uma expressão de vida natural e espontânea.
[...] Aquele que é possuído por um vice não percebe. Se ele podia se ver como ele e realmente, ele faria desaparecer essa visão. Brincar é um retorno ao auto-imagem. Bergson disse, " um personagem cômico o é, em geral, na exata medida em que se ignore como tal. O cômico é inconsciente." A pessoa que seria capaz de rir de si mesmo deixaria de se levar a sério. Por outro lado, o caráter trágico, ele é muito consciente do que ele é, e do que ele tem que fazer, incluindo o horror dos atos que fez. [...]
[...] Tudo o que vive é o fluxo contínuo e ininterrupto e é isso que dá a simplicidade natural é a simplicidade e não coloca nenhum comentário, ele é, e é isso. O complexo, o que é rígido, mecânico, que não flui, mantém a nossa atenção. assim nos faz rir. Temos aqui um método, com o qual podemos fazer milhares de efeitos cômicos. Este é por exemplo o princípio da brincadeira, com o exemplo perfeito palhaço. A mecânica do hábito leva o movimento em uma direção : uma relativa continuidade. Com uma fixidez de pensamento, a atenção que o assunto está ausente. Tem uma coisa da qual se pode rir. [...]
[...] Analise de O Riso Henri Bergson - Ensaio sobre a Significação da Comicidade - Capítulo 1. O tópico II Detendo-se especialmente no topico II do Capitolo como você caracterizaria a compreensão de Bergson acerca do 'riso'? Que é o riso? Bergson estabelece uma tese no II do capitulo que a vida é um constante movimento e este movimento é fluido e contínuo. O que está se movendo de forma suave e contínua não nos faz rir, porque é uma expressão de vida natural e espontânea. [...]
[...] Bergson escreve : " Seja por constituição natural ou contração da vontade, o vício assemelha-se muitas vezes a certa curvatura da alma." É quase como se um pensamento tomava a vida de um homem e a modelava sem o seu conhecimento, para que forme um personagem muito reconhecível. A arte do cômico vai forçar os trazos e destacar o vinco duro, em frente do fluxo de situações da vida. E a personagem vai se tornar engraçada. O cômico é inconsciente E necessário ir mais alem dessa pergunta,. Porque que a gente ri, se não para brincar e corrigir um erro ? [...]
[...] Bergson leva o caso de uma pessoa que carece de flexibilidade, até ao presente : "um espírito que seja como uma melodia em atraso quanto ao acompanhamento, sempre em relação ao que acaba de fazer,mas nunca em relação ao que está fazendo". Este é um exemplo de alguém distraído. Obviamente, com alguém que continua " a ver o que não mais está à vista, ouvir o que já não soa, dizer o que já não convém”, vamos rir. Bergson coloca um exemplo dos personagens dos Charactères de La Bruyère, que é Ménalque. E é verdade que o retrato é tão claro que ainda podemos rir, mesmo com a mudança da linguagem e do contexto histórico em relação ao nosso. [...]
Source aux normes APA
Pour votre bibliographieLecture en ligne
avec notre liseuse dédiée !Contenu vérifié
par notre comité de lecture