Hoje vamos falar sobre a evolução da música brasileira, estudando o período que vai do início da Bossa Nova até o estabelecimento da MPB (música popular brasileira), analisando a evolução sócio-política desses movimentos, e de que maneira a MPB, através dos Festivais da Música Popular Brasileira, substituiu a Bossa Nova.
Não podemos dizer exatamente quando começou a Bossa Nova. Convencionou-se que foi com o lançamento do LP “Chega de Saudades”, de João Gilberto, em agosto de 1958. Por volta de 1955, muitos jovens da elite do Rio de Janeiro (dentre os quais João Gilberto, Carlos Lyra e Nara Leão) se reuniam freqüentemente para tocar música. Eles eram jovens cultos de famílias ricas, e alguns deles inclusive freqüentavam conservatórios musicais nos quais aprenderam conceitos musicais que serão futuramente incorporados à Bossa Nova.
[...] O disco Tropicalia o Panis et Circencis, realizado por Caetano Veloso e Gilberto Gil acompanhados de artistas como Tom Zé, Os Mutantes, e considerado o emblema do movimento tropicalista. ( http://www.youtube.com/watch?v=g2EKghlmIyQ&feature=PlayList&p=2FCA5E31857F62 06&index=0&playnext=1) A MPB A MPB (Música Popular Brasileira) é um gênero musical muito difícil de explicar. Englobam diferentes ritmos, tendências, harmonias. Podemos considerar que surgiu durante os Festivais, e foi criado principalmente pelos músicos da Bossa Nova que se afastaram do movimento tradicional para criar uma nova linguagem, mais engajada e menos elitista. [...]
[...] Os festivais Os festivais de Música Popular Brasileira foram grandes eventos que se realizavam anualmente no Brasil. Transmitidos pela televisão, logo se tornaram uma verdadeira paixão nacional. A primeira edição aconteceu em 1965, no início da Ditadura militar. Foi nesse contexto que se tornaram conhecidos artistas como Chico Buarque e Elis Regina. Foram nos palcos dos festivais que o movimento dos Tropicalistas ficou conhecido (Alegria, Alegria), http://www.youtube.com/watch?v=qYxU8ur3su8, de Caetano Veloso, foi um dos finalistas em 1968) e que se concretizou um outro movimento na música brasileira, existente até hoje, a MPB. [...]
[...] História da bossa nova Não podemos dizer exatamente quando começou a Bossa Nova. Convencionou- se que foi com o lançamento do LP “Chega de Saudades”, de João Gilberto, em agosto de 1958. Por volta de 1955, muitos jovens da elite do Rio de Janeiro (dentre os quais João Gilberto, Carlos Lyra e Nara Leão) se reuniam freqüentemente para tocar música. Eles eram jovens cultos de famílias ricas, e alguns deles inclusive freqüentavam conservatórios musicais nos quais aprenderam conceitos musicais que serão futuramente incorporados à Bossa Nova. [...]
[...] A música que se convencionou como a primeira da MPB e que marcou a transição entre a Bossa Nova e o novo estilo foi Arrastão, de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, cantada por Elis Regina no I Festival (http://www.youtube.com/watch?v=oqsR46k-FM0&feature=related). Foi nesse movimento, de caráter explicitamente mais contestatório do que o anterior, que se consagraram músicas como Pra não dizer que não falei das flores, hino de contestação à ditadura. (http://www.youtube.com/watch?v=PDWuwh6edkY&feature=related). Essa música foi logo censurada e comprometeu a independência dos festivais frente à Ditadura, que passou a ser extremamente rígida com relação aos festivais. [...]
[...] Qual foi o engajamento político da bossa nova? As letras das canções da Bossa Nova eram, na maioria das vezes, simples e despretensiosas. O movimento ficou conhecido inclusive como aquele que cantava sobre amor, o sorriso e a flor”. Todavia, houve dentro do movimento aqueles que começaram a utilizar o enorme sucesso da Bossa Nova para transmitir mensagens políticas. É particularmente interessante o caso de Carlos Lyra, que teve um forte engajamento político na esquerda brasileira da época (tendo composto, junto a Vinícius de Moraes, o hino da UNE, União Nacional dos Estudantes). [...]
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