O aparecimento da internet veio revolucionar o mundo da comunicação e da informação, provocando um grande impacto nos meios de comunicação social já existentes e naquilo a que actualmente designamos de jornalismo tradicional. O seu sucesso (que resulta essencialmente de dois factores: permitir ao público o acesso a uma infinidade de fontes, actualizadas praticamente ao segundo, e combinar, pela primeira vez, texto som e imagem num único formato, o digital) tem sido tal que a pergunta se impõe: “Que futuro para o jornalismo tradicional? A morte?”. Para se poder encontrar uma resposta a esta questão, existem vários pontos que devem ser tidos em conta, sem nunca esquecer de que se trata apenas uma previsão, sendo, portanto, algo falível.
[...] Por isso mesmo, é necessário um jornalismo mais explicativo, que seleccione e interprete as informações mais importantes. De acordo com Jorge Pedro Sousa, por exemplo, “talvez as pessoas não venham, futuramente, a comprar jornais e revistas generalistas de qualidade para saberem de notícias mas, senão todas as pessoas, pelo menos as elites, continuarão a consumi-los para acederem a notícias seleccionadas, aprofundadas, correlacionadas, hierarquizadas, comentadas, interpretadas, explicadas, analisadas, e ainda, sobretudo no caso das revistas e jornais semanais, para acederem a sinopses, com correlacionamentos entre notícias, sobre o que ocorreu de relevante em períodos de uma semana ou mais. [...]
[...] Que futuro para o Jornalismo tradicional? O aparecimento da internet veio revolucionar o mundo da comunicação e da informação, provocando um grande impacto nos meios de comunicação social já existentes e naquilo a que actualmente designamos de jornalismo tradicional. O seu sucesso (que resulta essencialmente de dois factores: permitir ao público o acesso a uma infinidade de fontes, actualizadas praticamente ao segundo, e combinar, pela primeira vez, texto som e imagem num único formato, o digital) tem sido tal que a pergunta se impõe: futuro para o jornalismo tradicional? [...]
[...] Como salienta Elisabete Barbosa, Internet não representará o fim do jornalismo e dos jornalistas, mas vai, certamente, modificar muitas das práticas actuais nas redacções (mesmo nas de meios de comunicação online). A deontologia e o profissionalismo dos jornalistas continuarão a ser os mesmos; a forma como se investiga e constrói uma notícia terá semelhanças como que se realiza hoje; a apresentação será diferente e os profissionais do sector terão que se adaptar às novas tecnologias.”[3]. José Pedro Sousa, “Reflexões sobre um horizonte possível para o jornalismo impresso generalista de qualidade” (artigo disponível online na Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação); Idem, Ibidem; Elisabe Barbosa, “Interactividade: A grande promessa do Jornalismo Online” (artigo também disponível online na BOCC). [...]
[...] No entanto, os meios de comunicação têm de saber manter esta preferência, preocupando-se em estabelecer uma certa interactividade com o seu público. Conluindo, tal como a rádio encontrou o seu espaço após o aparecimento da televisão, dificilmente o jornalismo tradicional morrerá. Se a rádio é insubstituível no carro por vezes, no emprego, se a televisão é indispensável na hora dos telejornais, o jornal estará sempre presente na esplanadada do café e nos transportes públicos. Quanto à qualidade do seu futuro, esta dependerá do modo como cuidar deste seu espaço. [...]
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