Durante a época moderna, Portugal destacou-se com os descobrimentos. De facto, foi no reinado do rei D.João I, mestre de Avis (1385-1433) que se lançou o plano de expansão territorial Português. A elaboração deste plano ou seja a vontade de expansão teve várias causas das quais podemos citar : a escassez de trigo e de escravos, a miséria e o desemprego presentes em Portugal neste período, e a vontade de descobrir o reino Cristão do Prestes João que parecia situar-se em África ou na Índia. As relações com este reino permitiriam difusar a fé cristã e facilitar as trocas comerciais com outros reinos. Além disso, a situação geográfica de Portugal assim como os inventos como a bússola, o leme central ou o astrolábio favoreciam a expansão marítima.
Assim foram descobertos Ceuta (1415), cidade do norte da Africa, a Madeira (1425), os Açores (1427), Cabo Verde (1460) e foram dobrados o Cabo Bojador (1434 por Gil Eanes) e o Cabo da Boa Esperança (1488 por Bartolomeu Dias) que foi a antevisão da descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Do seu lado, a Espanha também tentou expandir-se e descobriu a América em 1492. A concurrência entre os dois países ibéricos levou a assinatura dum tratado : o Tratado de Tordesilhas que dividia o mundo em dois por uma linha situada a 370 léguas a oeste de Cabo Verde, ficando a parte leste para Portugal e a parte oeste para Espanha. Com este tratado, a expansão de Portugal para oriente tornava-se legítima.
[...] A Viagem de Vasco da Gama à Índia Os antecedentes Os começos da expansão Portuguesa Durante a época moderna, Portugal destacou-se com os descobrimentos. De facto, foi no reinado do rei D.João mestre de Avis (1385-1433) que se lançou o plano de expansão territorial Português. A elaboração deste plano ou seja a vontade de expansão teve várias causas das quais podemos citar : a escassez de trigo e de escravos, a miséria e o desemprego presentes em Portugal neste período, e a vontade de descobrir o reino Cristão do Prestes João que parecia situar-se em África ou na Índia. [...]
[...] Manuel só a respeitara . Vasco da Gama era filho de Estevão da Gama, um alcaide mor, era também um membro da ordem de Santiago. O que levou à sua nomeação foi provavelmente o facto de ter sido um fidalgo d'El rei D.João II e de ter prestado altos serviços à coroa durante o seu reinado. Além disso, Vasco da Gama tinha capacidades próprias nomeadamente a capacidade de chefia, muito útil para dirigir uma expedição. O que é importante salientar é que, dum lado era a primeira vez que um nobre era escolhido para comandar uma viagem marítima e que, de outro, não se conheciam a Vasco da Gama quaiqueres dotes na área da navegação. [...]
[...] O encontro entre Vasco da Gama e o Samorim passou-se bem até chegar a hora das ofertas (mel, açúcar, ) que o samorim achou insignificantes ; com efeito, queria ouro como era costume. Furioso, o samorim impediu os Portugueses de regressar mas finalmente conseguiram partir no dia 29 de Agosto de 1498 e chegaram a Lisboa nos finais do verão de 1499. Conclusão Finalmente, essa longa viagem que durou 309 dias, abriu novos horizontes ao conhecimento e despertou grande interesse e curiosidade em toda a Europa. Essa viagem reforçou o domínio marítimo português e contribuiu para o desenvolvimento comercial, económico e social do pais. [...]
[...] Continuaram depois o seu caminho, mas desta vez afastando-se da costa Africana até se aproximarem da costa Brasileira. Esta técnica era um segredo da marinharia portuguesa que consistia em deixar o vento empurrar o barco, isto é, deixar-se levar pelo vento (como podemos ver no mapa dos ventos: documentos distribuídos durante a aula). Navegaram então durante 93 dias sem terra à vista até chegarem à Baía de Santa Helena, onde fizeram escala do 7 ao 16 de Novembro. Alí, os Portugueses tiveram um contacto com tribus que comiam lobos-marinhos e baleias. [...]
[...] A escolha de naus em vez de caravelas explica-se pelo seu tamanho e pela sua maior resistência. Cada nau era equipada com canhões e levava um capitão, um piloto, um mestre e um escrivão. Assim, São Gabriel estava ocupada por Vasco da Gama, o capitão, Pêro de Alenquer , Gonçalo Álvares e Diogo Dias; São Rafael, a segunda nau, por Paulo da Gama irmão de Vasco da Gama), João de Coimbra e João de Sá; finalmente, a terceira nau chamada Bérrio estava ocupada por Nicolau Coelho, Pêro Escobar e Álvaro de Braga. [...]
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