Os Portugueses chegam na Guiné no século XV mas o ano da descoberta assim como o nome do descobridor são postos em duvida. No entanto admite-se que Nuno Tristão seria aquele que descobrira o território em 1446. Esta descoberta integra-se na política de expansão Portuguesa levado a cabo por D.João I (1385-1433).
Nesta altura a Guiné Bissau é povoada por povos locais, que citei mais acima, que resistem ao estabelecimento dos Portugueses até ao século XX.
Em 1488, os Portugueses concedem a administração do território ao capitãos de Cabo Verde mas o governador geral de Cabo Verde, tem pouco interesse nele. No entanto a riqueza e o potencial da Guiné Bissau atraiem outros países Europeus como a Espanha, a Inglaterra, a França e a Holanda que tentam em vão conquistar a região e organizam ataques de pirataria.
[...] No entanto, as revoltas continuam, em Oio (1897-1902), no país Floup (1905), em Bissau (1908) . o período entre 1910 e 1925 (período que corresponde à primeira républica na metrópole), caracteriza-se por conflitos permanentes, com insurreições autóctonas e repressão colonial. A este período costuma-se dar o nome de Guerra de pacificação mas, a pacificação consiste em assassinar os chefes locais resistentes e em aumentar os impostos. Uma figura importante desta guerra é João Teixeiro Pinto, um militar que massacrou populações locais. [...]
[...] No final da década de noventa, a economia na Guiné Bissau é desastrosa; a inflação é muito elevada, há pouca electricidade e pouca água. Para tentar resolver o problema, o governo decide mudar de moeda e passar dos pesos ao Franco CFA. Esta medida estabiliza a inflação mas provoca o aumento dos preços. Esta situação leva, em Junho de 1998, a uma insurreição militar conduzida por Ansumane Mané que recebeu um grande apoio popular. Surge então uma guerra civil sangrenta. O conflito acaba em 1999 quando a junta militar depõe o presidente da republica, João Bernardo Vieira. [...]
[...] Em 2000 há novas eleições que levam Kumba Yalá, membro de PRS ( Partido da Renovação Social) ao poder. Em Setembro de 2003, o general Veríssimo Correia Seabra comanda um golpe de estado que retira Kumba Yalá da presidência. Um ano mais tarde, o PAIGC vence as eleições legislativas e em 2005, João Bernardo Vieira é reeleito Presidente da Republica. [...]
[...] ( Os Diolas situam-se geralmente no nordeste na Guiné Bissau. E uma etnia que se divide em várias : Floups, Essyls, Fognis, Erings, Bayots. A maioria deles é agricultor e praticam muito o cultivo do arroz. ( Os Beafadas situam-se na parte oriental da Guiné Bissau e teêm uma actividade agrícola. A nível da religião, os Beafadas são islámicos. III- Historia da Guiné Bissau O periodo colonial Os Portugueses chegam na Guiné no século XV mas o ano da descoberta assim como o nome do descobridor são postos em duvida. [...]
[...] Este conflito, marca a maior derrota Portuguesa da história colonial. O conflito acaba em 1879, ano que marca também a separação Guiné / Cabo Verde. A Guiné passa a ser uma província autónoma, cujo primeiro governador é Agostinho Coelho. Este conflito também dá origem à ocupação militar do país e a acções punitivas contra vários povos como : os Papéis de Bissau (1882- 1884), os Balantas de Nhakra (1882-1884), os Manjakos em Caió (1883), e os Beafadas em Djabadá (1882). [...]
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